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ARTIGO: O primeiro ano

2 de dez. de 2007

Conforme disse no artigo anterior (leia Resultado da primeira enquete) vou contar um pouco deste primeiro ano do meu programa de trainee. Tenho recebido inúmeros emails perguntando como está sendo, se vale a pena, etc. Se fosse apenas por curiosidade de vocês talvez não escrevesse esse artigo, mas sei que ele serve para mais que isso. Serve para ajudar vocês a pensar se esse é um caminho que agrada vocês ou não. Sou adepto dos que dizem que nem sempre precisamos passar por experiências para aprender, às vezes podemos aprender com a experiência alheia. Por isso vou tentar responder todos emails aqui nesse artigo.

Vocês devem lembrar do que eu disse no primeiro artigo do blog (leia Quem sou eu?), mas para contar como foi esse primeiro ano, que agora está no fim, vou retomar alguns pontos. Faço parte de um programa de trainees com duração de 3 anos. Esse primeiro ano é composto por uma seqüência de treinamentos no inicio do programa e uma rotação fora da minha área de origem, que é marketing.

Portanto, o começo do ano foi marcado por 2 meses de treinamentos. Foi uma fase muito bacana pois foi marcada pela integração de toda a turma de trainees. Nós passamos juntos todo esse período, às vezes em São Paulo, às vezes fora, mas sempre com muita festa, noites mal dormidas e baladas. Resumindo, aprendermos muito, mas aproveitamos muito também.

Bom, além de festa como foram os dois primeiros meses?
- A primeira semana foi marcada por atividades de integração do grupo para nos conhecermos melhor, com simulação de peças de teatro, de dinâmicas, jogos, simulação de casos, etc.
- Na semana seguinte tivemos uma seqüência de atividades com uma consultoria. O objetivo dessa semana foi a consultoria nos mapear, mapear nosso perfil, nossas competências, etc. De modo que, ao comparar com as competências exigidas para um cargo de gerencia, nós tivéssemos claramente aonde teríamos que nos aprimorar para estarmos prontos no final.
- Depois fizemos uma visita a fabrica da empresa, que fica fora de São Paulo. Ficamos num hotel ao lado do sitio fabril, vocês imaginam né? Conhecemos as unidades fabris e entendemos o fluxo da produção e dos insumos na companhia, os principais processos e pessoas de produção. Além de perceber claramente as diferenças de percepção das pessoas com visão da produção com relação às com visão comercial. A mais evidente e motivo de algumas discussões acaloradas é em relação ao estoque que para um é o inimigo mortal e para outro é desejável para não haver problemas nas vendas.
- Voltamos para São Paulo e ai iniciou-se uma seqüência de palestras, basicamente uma de cada área (vendas canal direto, vendas canal indireto, marketing, jurídico, atendimento ao consumidor, etc...). Foi extremamente interessante pois pudemos tirar todas as duvidas que nós tínhamos em relação as atividades de cada departamento da empresa.
- Visitamos também uma empresa de publicidade para nos mostrar como é o fluxo de criação de uma campanha publicitária, quais são as novas tendências, novas mídias, etc.
- Na última semana voltamos com a consultoria para ela mostrar os resultados para nós através de um primeiro bate papo com uma psicóloga, fato que se estenderá até o final do programa a cada dois meses.

Com base nas nossas preferências, no mapeamento de nosso perfil, nos inputs de RH, no que nosso gestor (coach) acha que temos que desenvolver se define a área e o projeto que faremos a rotação do primeiro ano.

Minha escolha e aonde eu fui parar foi a área de vendas. Por quê? Porque acredito que para uma pessoa de marketing existem duas bases fundamentais. Uma delas é finanças – que eu já tinha por ter trabalhado em banco por 2 anos – a outra é vendas. Para simplificar (e muito!!) quando você gerencia um produto é essencial você ter noção de projeção, de precificação, qual volume justifica determinada verba, etc, por isso finanças. E você tem que saber a melhor estratégia de colocá-lo a disposição do consumidor, por isso vendas.

Meu projeto em vendas foi inicialmente trabalhar informações de sell out do cliente (sell in = venda da empresa para o cliente; sell out = venda do cliente para o consumidor). Estávamos começando a ter essas informações em mãos e eu precisava estruturar o melhor fluxo de utilização. Porque disse ‘inicialmente’? Porque no início o projeto era só esse. Depois que passei os primeiros meses em vendas viajando para acompanhar os vendedores no dia a dia, conhecer diversas regiões do Brasil, percebi que por melhor que fosse, uma informação sozinha nunca gera inteligência. Sell out precisaria ser cruzado com tudo que temos disponível internamente. Foi ai que o projeto começou a ganhar corpo. Comecei a ir atrás de todas as informações que tínhamos disponíveis dentro da companhia. Quando mapeei todas, comecei a ver maneiras de integrar os processos em que elas estavam com os do meu projeto. Aqui vou resumir um pouco, no fim o projeto de vendas de sell out virou um projeto de inteligência competitiva de toda a cia. Projeto que tinha começado comigo somente e atualmente está com 23 pessoas envolvidas. E, como o volume de informações virou monstruoso, além da estruturação das informações da cia, consegui verba para contratar uma consultoria de desenvolvimento de sistemas. Apresento tudo isso agora no final do ano para a diretoria de vendas para ter minha avaliação... Rezem por mim! rs...

Quando tiver o desfecho, posso compartilhar com vocês o resultado do meu projeto e a área que irei no ano que vêm...

1 comentários:

Anônimo disse...

há uma idade ideal,ou limite de idade para ser trainee?